sábado, 1 de janeiro de 2011

Rally Dakar 2011


A entrada do ano novo marca a largada do maior rali do mundo. Neste sábado, 1º de janeiro, 186 motos, 156 carros, 76 caminhões e 36 quadriciclos fazem a largada inaugural da 33ª edição do Rally Dakar. Um público de 500 mil pessoas é esperado na Avenida 9 de Julho, em Buenos Aires. O rali passará pelo Chile, e retorna à capital argentina em 16 de janeiro para a coroação dos campeões.



Ao todo, serão 13 etapas, com mais de 9.000 quilômetros de percurso, sendo 5.000 de trechos cronometrados. O deserto do Atacama é o ponto mais temido pelos competidores. Como a organização proíbe qualquer treino na região da prova, o trajeto é um dos principais desafios de cada edição.


“Foram checados todos os equipamentos de segurança e o Lancer está pronto para o Dakar. Agora só nos resta descansar porque amanhã começa a aventura” explicou Youssef Haddad, que participará pela segunda vez do Dakar.



Na 33ª edição será explorada a região norte da Argentina, do Chile e das cidades próximas das fronteiras com os seus países vizinhos. Ao deixar Buenos Aires, os 425 veículos seguirão para as províncias de Salta e Jujuy, que fazem fronteira com a Bolívia. As equipes terão pela frente uma rota de contrastes de terreno e de vegetação. Os competidores percorrerão trechos do Paso de Jama e do Paso de San Francisco, regiões de terrenos e clima complexos, que também serão novidade. Os pilotos reencontrarão as dunas branquinhas de Fiambalá, o deserto do Atacama e o tobogã de areia em Iquique. Eles terão a oportunidade de se aventurar pela primeira vez em cinco novas províncias argentinas perto divisa com a Bolívia e também em Arica, bem ao norte do Chile, na fronteira com o Peru. A preocupação com a preservação ambiental também se fará presente no Dakar 2011. A organização do Rally teve cuidado especial a fim de evitar que a rota passasse por zonas naturais protegidas. Além de avaliar também quantidade de emissão de gás carbônico a fim de se reduzir o efeito estufa.

Mudancas de 2011

A primeira mudança anunciada afetou os pilotos profissionais que correm sobre duas rodas. Buscando maior competitividade, a potência das motos foi limitada a 450 cilindradas.



A segunda afeta a todos os participantes, dando maior importância à navegação. Em 2011, o raio de alcance dos WPM, pontos de controle de passagem feitos através de satélites, foi reduzido de três quilômetros para 800 metros, exigindo maior precisão dos veículos.

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